Divulgação | Max |
Título | Dune: Prophecy (Título original) |
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Ano produção | 2023 |
Dirigido por | Alison Schapker |
Estreia | 17 de novembro de 2024 (Mundial) |
Duração | 6 Episódios |
Classificação | 16 - Não recomendado para menores de 16 anos |
Gênero | |
País de Origem | Estados Unidos |
Sinopse
Na série, em um futuro distante, o universo é governado por um império intergaláctico feudal em constante expansão, e cada feudo é controlado por uma Casa Nobre. Em meio a toda essa organização, surge a Bene Gesserit, um grupo misterioso de mulheres, com extraordinário domínio do corpo e da mente.
• Por Alisson Santos
• Avaliação - 8/10
O penúltimo episódio de "Duna: A Profecia" nos leva a um mergulho cada vez mais profundo no abismo de intrigas e conflitos políticos, onde as tensões entre os personagens alcançam um nível de intensidade nunca visto antes. A brutalidade das execuções públicas de Desmond Hart (Travis Fimmel), um personagem central na trama, reverbera por todo o Landsraad, deixando marcas indeléveis em todas as grandes Casas. O ato sangrento não apenas alimenta a hostilidade, mas também amplia as fissuras que separam essas Casas, expondo ainda mais as fraturas internas da nobreza intergaláctica. Nesse cenário, Valya Harkonnen (Emily Watson) se encontra em uma posição cada vez mais delicada. Sua tentativa de redimir a decadente Casa Harkonnen, por meio de uma aliança com a Irmandade, parecia uma jogada estratégica promissora, mas agora a aliança ameaça se revelar um peso insustentável, pois as consequências de suas escolhas começam a se revelar de forma alarmante. A ambição de Valya, enquanto busca restaurar a honra de sua Casa, vai sendo consumida por um custo crescente e inevitável.
Esse episódio também é marcado pela revelação de traições inesperadas e pela exploração de quem, de fato, é o enigmático Desmond Hart. Até então, muitos questionavam suas motivações, mas agora, à medida que suas ações se tornam mais implacáveis e suas ambições mais visíveis, a verdadeira natureza de seu poder começa a se desvelar, trazendo à tona uma série de dilemas morais que desafiam os limites da lealdade e da justiça.
Paralelamente, a sombra da Irmandade, uma organização misteriosa e poderosa, se estende ainda mais sobre o universo de Duna. Suas acólitas, em particular, são assombradas por uma visão profética apavorante, que aponta para o surgimento de um evento apocalíptico iminente: o Tiran-Arafel, uma catástrofe que ameaça destruir a civilização como a conhecemos. A descoberta, no episódio anterior, de que a Irmã Lila (Chloe Lea) sobreviveu ao que se acreditava ser seu sono mortal, adiciona uma camada ainda mais complexa à trama. Sua personagem se torna cada vez mais crucial, à medida que ela começa a entender a magnitude do perigo que se aproxima. A mensagem enigmática de Lila, que sugere que a humanidade caminha para sua própria destruição caso Desmond tenha sucesso em seus planos, coloca a Irmandade em uma posição central no futuro da espécie humana. Sua luta pela sobrevivência da humanidade, então, se torna uma das forças motrizes da narrativa, enquanto o futuro da galáxia depende de uma vitória que parece cada vez mais distante.
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O quinto episódio da série se torna, assim, o grande ponto de inflexão. A tensão crescente entre Desmond e Valya, cada um movido por ambições pessoais e diferentes formas de poder, se entrelaça com as visões apocalípticas da Irmandade, criando uma dinâmica explosiva. Desmond, imerso em sua sede insaciável por poder e impiedoso em suas ações, parece estar conduzindo a humanidade para um beco sem saída, um precipício existencial de consequências irreversíveis. Enquanto isso, Valya se vê obrigada a lutar para manter o controle da situação, ao mesmo tempo em que busca preservar o futuro de sua Casa, cujos destinos estão cada vez mais entrelaçados com o caos que se aproxima.
Com apenas um episódio restante na temporada, a expectativa para o desfecho não poderia ser maior. O clima é de um final explosivo, repleto de reviravoltas que prometem deixar o público à beira da insanidade. A complexidade das relações entre os personagens, as intrigas políticas que se desenrolam com uma agilidade desconcertante, e as ameaças existenciais que pairam sobre todos os envolvidos, criam um cenário envolvente e cheio de nuances. Esses elementos, misturados com a rica mitologia de Duna, tornam a trama ainda mais cativante, e a capacidade da série de entrelaçar as tramas pessoais com os grandes dilemas cósmicos da narrativa é, sem dúvida, um dos seus maiores trunfos.
O quinto episódio de "Duna: A Profecia", será lançado domingo (15) no Max e na HBO.
Estou amando a série e a construção. Espero que o desfecho seja satisfatório.
ResponderExcluirTalvez seja cedo para dizer que Duna: A Profecia entregou o seu “Casamento Vermelho” no quarto episódio, mas a forma como Desmond incinerou seus algozes foi absolutamente doentia!
ResponderExcluirMano esse imperador de duna a profecia é um BROXAA
ResponderExcluirDesmond é a Cersei Lannister de 'Duna: A Profecia' e eu os detesto igualmente.
ResponderExcluirSeis episódios é sacanagem!
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