Crítica | Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa - É uma celebração da simplicidade e dos valores da vida rural, com temas universais que ecoam em qualquer idade
Divulgação | Paris Filmes |
Título | Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa (Título original) |
---|---|
Ano produção | 2023 |
Dirigido por | Fernando Fraiha |
Estreia | 09 de janeiro de 2025 (Brasil) |
Duração | 100 Minutos |
Classificação | L - Livre para todos os públicos |
Gênero | |
País de Origem | Brasil |
Sinopse
Chico Bento precisa unir toda sua turma para "sarvá" a goiabeira do Nhô Lau.
• Por Alisson Santos
• Avaliação - 8/10
Com uma narrativa honesta, singela e repleta de emoção, o filme traz Chico Bento (interpretado com grande carisma por Isaac Amendoim) em mais uma de suas inesquecíveis histórias. Desta vez, o caipira mais querido do Brasil relata a divertida e comovente batalha dele e de seus amigos para proteger a icônica goiabeira do seu Nhô Lau, uma árvore carregada de simbolismo para a comunidade, que está prestes a ser cortada por um ambicioso empresário da cidade grande.
O longa se destaca pela habilidade de transformar o universo dos gibis de Chico Bento em algo palpável e incrivelmente autêntico na tela. Assim como os sucessos Turma da Mônica: Laços (2019) e Turma da Mônica: Lições (2021), essa produção vai além da fidelidade visual. A caracterização impecável dos personagens, os cenários que exalam a simplicidade do campo e a atenção aos detalhes criam uma experiência cinematográfica que abraça tanto os fãs das histórias originais quanto aqueles que as conhecem pela primeira vez.
O elenco mirim é um ponto alto, e o talento de Isaac Amendoim como Chico é complementado pelas brilhantes atuações de Anna Júlia Dias e Pedro Dantas, que dão vida a Rosinha e Zé Lelé, respectivamente. Juntos, eles formam um trio que transborda naturalidade e química, conduzindo o público por momentos de risadas genuínas e cenas emocionantes. A habilidade desses jovens atores em alternar entre a leveza cômica e a profundidade dramática é um dos grandes trunfos do filme, reforçando a essência de amizade, solidariedade e conexão que sempre marcou as histórias de Maurício de Sousa.
Divulgação | Paris Filmes |
Além da trama central, o longa é uma celebração da simplicidade e dos valores da vida rural, com temas universais que ecoam em qualquer idade: a importância de preservar nossas raízes, a luta pelo que é justo e o valor das amizades verdadeiras. O roteiro, repleto de diálogos que capturam o jeito único do interior, conquista o coração do espectador e nos transporta para um mundo onde os pequenos gestos carregam grandes significados.
Mas o que realmente torna a produção especial é o carinho evidente em cada cena. É claro que o filme foi criado por uma equipe que compreende e respeita a riqueza do universo de Maurício de Sousa. Desde a escolha dos atores até os detalhes mais sutis da direção de arte, tudo exala uma dedicação apaixonada que homenageia décadas de histórias que marcaram gerações.
Mesmo quem nunca leu um gibi do Chico Bento vai se sentir acolhido pela sensibilidade e magia do filme. Ele não é apenas um convite para reviver memórias da infância, mas também uma obra que nos lembra do poder transformador da inocência e da alegria infantil, abraçando firmemente o teor de fábula do gibi. Essa conexão com o público, aliada ao talento dos envolvidos, é o que mantém o legado de Maurício de Sousa caminhando, atravessando gerações e reafirmando o impacto cultural de suas criações.
"Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa" estreia em 09 de janeiro nos cinemas nacionais.
Assisti na CCXP, gostei para caramba, muito divertido.
ResponderExcluirQue ótimo texto! Deu vontade de assistir.
ResponderExcluir