Crítica | A Casa do Dragão (2° Temporada) - Episódio 3

Divulgação | Max

TítuloHouse of the Dragon (Título original)
Ano produção2023
Dirigido porGeeta Vasant Patel
Estreia
16 de junho de 2024 (Mundial)
Duração 8 Episódios
Classificação18 - Não recomendado para menores de 18 anos
Gênero
Fantasia - Drama
País de Origem
Estados Unidos
Sinopse

Nesta nova temporada de A Casa do Dragão, devemos ver a briga entre Rhaenyra Targaryen (Emma D'Arcy) e Aegon II Targaryen (Tom Glynn-Carney) pelo trono se intensificar de maneira perigosa e mortal, acarretando consequências desastrosas.

• Por Alisson Santos 
• Avaliação - 5/10

O terceiro episódio da 2° temporada de A Casa do Dragão começa com a representação dos sonhos molhados dos fanboys de Fogo & Sangue levando as coisas a extremos violentos. Uma briga começa entre devotos de Rhaenyra e Aegon, e o resultado é uma imagem de corpos encharcados de sangue. Esse é o tipo de cena que você imagina quando vê fanboy choramingando na internet por não ver uma criança sendo decapitada. Mas, além desses jovens tolos, uma outra coisa morre durante o tempo de execução do Episódio 3: seu interesse nos eventos na tela. Não estou pedindo choques e ação ininterrupta. Os personagens passam muito tempo planejando e traçando estratégias. E os diálogos, se filmados com imaginação e vigor, podem ser estimulantes. É isso que está faltando no Episódio 3. 

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Dirigido por Geeta Vasant Patel, o terceiro episódio converte momentos dramáticos em meras notas de rodapé. Há momentos fortes aqui, mas parecem sem vida. Patel os reduz à descrição de uma linha: Sor Gwayne conhece Sor Criston, Daemon tem uma visão e alguns homens fogem de um dragão. Essas cenas deveriam ter sido vivas, assustadoras e tensas, em vez de parecerem tão mecânicas. A vulnerabilidade de Aemond, quando Aegon o pega em um bar, faz com que ele pareça frágil. Sua ação subsequente carrega traços de desgosto e uma demonstração forçada de força, mas a forma como a cena é executada não é nada magistral. A transformação de Sor Gwayne de um cara arrogante em uma criança assustada ocorre tão rapidamente que você fica desanimado e também desorientado. O personagem é simplesmente reduzido a uma piada.

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E o pior no episódio são seus momentos finais. Você pensaria que durante tais circunstâncias, quando a guerra está se aproximando, e todos estão alertas, os arranjos de segurança também teriam sido reforçados. No entanto, um personagem consegue facilmente entrar em Porto Real e tem uma reunião secreta com alguém importante. Sua operação parece uma brincadeira de criança, não nos sentimos nervosos pela situação. A Casa do Dragão explica essa facilidade com preguiça por meio de uma linha de diálogo sobre as pessoas não prestarem atenção em ninguém que não esteja usando um vestido real. O episódio 3 é tão tentado pelas palavras do roteiro que os deixa fazer o trabalho pesado sem adicionar vigor a elas. É fraco.

O terceiro episódio da segunda temporada de 'A Casa do Dragão', já está disponível na Max.

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