Crítica | The Acolyte - Episódio 5

Divulgação | Disney+

TítuloThe Acolyte (Título original)
Ano produção2023
Dirigido porKogonada, Leslye Headland, Alex Garcia Lopes e Hanelle M. Culpepper
Estreia
04 de junho de 2024 (Mundial)
Duração 8 Episódios
Classificação14 - Não recomendado para menores de 14 anos
Gênero
Mistério - Ação - Aventura 
País de Origem
Estados Unidos 
Sinopse

A história gira em torno de uma série de assassinatos. Quem está a cargo da investigação é um respeitado mestre Jedi, Sol (Lee Jung-jae), que, no caminho, vai cruzar com uma antiga discípula, Mae (Amandla Stenberg), e enfrentar “forças sinistras”.

• Por Alisson Santos 
• Episódio - 8/10

O episódio 4 de The Acolyte provocou um confronto épico entre um grupo dos Jedi e um único Lorde Sith, mas o episódio 5 apresentou um massacre diferente de tudo visto desde Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith. Embora a franquia certamente tenha feito os Jedi caírem na batalha contra adversidades esmagadoras em livros, quadrinhos e jogos, a equipe por trás de The Acolyte parece determinada a ultrapassar os limites do que pode ser feito em um episódio de uma série. O resultado é 30 minutos de ação quase ininterrupta, perseguições e duelos de sabres de luz. O massacre que se seguiu também prenuncia o destino que aguarda a Ordem Jedi 100 anos depois na linha do tempo.

Como muitos fãs adivinharam corretamente, o vilão empunhando o sabre de luz vermelho não é outro senão Qimir (Manny Jacinto), um personagem que anteriormente se passava por uma espécie de lacaio chorão enquanto fingia ajudar Mae. Manny Jacinto é excelente em deixar de interpretar Qimir como um garotinho desprezível, mas inofensivo, para um assassino mortal e frio, mostrado de forma mais eficaz quando ele cumprimenta Mae em uma imitação de sua antiga voz. Ele parece terrivelmente intimidador durante todo o episódio, com máscara ou sem máscara, e sua destreza na batalha é realmente assustadora, ele derruba os Jedi como se eles não fossem nada e, dolorosamente, também elimina facilmente dois favoritos dos fãs. 

Claro, há a questão de saber se as mortes acabarão ou não por ser reais. Alguns detalhes são importantes de notar, particularmente, os Jedi comentando que Qimir tinha a capacidade de entrar em suas cabeças, levantando a questão de saber se toda a batalha seria ou não uma ilusão. O final do episódio, mostrando Qimir caminhando sobre os cadáveres espalhados dos Jedi para encontrar Mae, pareceu abater essa possibilidade. Mas a capacidade de criar ilusões mentais, é algo que já foi abordado no cânone.

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A ação neste episódio é excelente, com cenas de luta com sabres de luz muito bem coreografadas, com o detalhe ao capacete de Qimir sendo de cortosis, um metal que pode desativar sabres de luz, adicionando uma camada bem-vinda aos embates. Graças a essas mortes importantes, os confrontos possuem um peso maior. Parece que qualquer um poderia morrer, e, depois que o Mestre Sol (Lee Jung-jae) prometeu respostas a Osha no episódio 4, muitos (inclusive eu) pensaram que ele era um caso perdido.

Na verdade, parece que Sol ainda tem um papel importante a desempenhar na história. Há outra dica de que ele está escondendo alguns segredos obscuros, que ele não tem tempo de contar a Osha no episódio. Graças a Mae fazendo uma troca e se disfarçando de sua irmã gêmea, pode demorar um pouco mais até que Osha descubra a verdade, seja ela qual for. Certamente tem algo a ver com o mistério de Brendok e com o que exatamente aconteceu naquela noite em que o clã das bruxas foi dizimado. 

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Falando naquele caso de troca de identidade, há um sinal de que Bazil logo descobrirá o que aconteceu, graças ao seu poderoso olfato. Além disso, o dróide Pip de Osha também está são e salvo, então pode ser capaz de detectar a diferença entre as gêmeas. Fora isso, já era para Sol ter notado a marca na testa, sendo que notou que Osha não possui há alguns episódios. 

Osha, entretanto, fica aos cuidados de Qimir depois que seu confronto com Mae não saiu como sua irmã esperava. Qimir, intrigantemente, parece ser capaz de cura pela Força, como Rey e Grogu. Ele também tem algumas idéias bastante interessantes sobre as “regras” que, do seu ponto de vista, são impostas pelos Jedi. Parece que The Acolyte poderia explorar a natureza dos Sith com mais profundidade em seus episódios restantes, o que poderia abrir alguns novos caminhos fascinantes para Star Wars.

O quinto episódio de The Acolyte, já está disponível no Disney+.

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