Crítica | A Casa do Dragão - Episódio 2

Divulgação | HBO Max 

TítuloHouse of Dragon (Título original)
Ano produção2021
Dirigido porMiguel Sapochnik
Estreia
21 de agosto de 2022 (Mundial)
Duração 10 Episódios
Classificação18 - Não recomendado para menores de 18 anos
Gênero
Fantasia - Drama
País de Origem
Estados Unidos
Sinopse

A Casa do Dragão se passa quase 200 anos antes da série original e se concentra na queda da dinastia Targaryen. Conhecemos a família quando eles estão no auge do seu poder, no entanto, uma crise de sucessão ameaça separá-los. 

• Por Alisson Santos
• Avaliação - 9/10

Até agora, grande parte da dinâmica familiar de A Casa do Dragão tem sido menos violência e derramamento de sangue e mais a metacomunicação. Rei Viserys se preocupa com a nostalgia, tornando-se poético para a melhor amiga de sua filha, Alicent (Emily Carey), sobre as glórias da velha Valíria e as dificuldades de seus deveres. Mas na presença de sua filha, ele não pode sentar e ouvir o suficiente o ponto em que ela está realmente tentando chegar. Viserys e Rhaenyra dependam da mesma pessoa – Alicent – ​​para ajudá-los em sua dor é apenas uma crueldade do destino, mas é algo para o qual a série também estabeleceu uma base emocional cuidadosa. Em apenas dois episódios, A Casa do Dragão adentrou em diálogos perfeitamente escritos da forma que ambos se sentem vistos, ao mesmo tempo em que se certifica de que Alicent e seu cuidado com os dois não soam falsos.

Foi assim que A Casa do Dragão me conquistou. A série está repleta de tensão política e linguagem visual, como Alicent olhando para a mão do Rei para persuadir Viserys através de sua rejeição emocional. Isso parece Game of Thrones em seu auge. A série poderia atrair sua atenção em histórias fundamentadas em um milhão de pequenos momentos. Em seu segundo episódio, A Casa do Dragão se mostra capaz de fazer o mesmo.

Divulgação | HBO Max 

O ponto central do segundo episódio está na Pedra do Dragão, pois toda tensão vêm à tona em um dos primeiros testes de Rhaenyra. Ela vai por conta própria ao castelo Targaryen onde Daemon (Matt Smith) está há algum tempo, e ela espera evitar o derramamento de sangue que os esforços de Otto Hightower (Rhys Ifans) certamente teriam levado. Ela consegue, dimensionando apropriadamente o blefe de Daemon. A contrução visual/narrativa nesse trecho é impecável, com a câmera andando em torno dos vários personagens e suas respectivas motivações por terem acabado naquele trecho da Pedra do Dragão. Em última análise, os dois primeiros passos de A Casa do Dragão, é tudo que eu espero de uma adaptação de Fogo & Sangue.

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